Diablerie » Manifesto de Repúdio a CBT (conselho de bruxaria tradicional)

Nós da Via Tortuosa apoiamos o Manifesto de Repúdio a CBT
Eu, Katy de Mattos Frisvold, venho através desta, manifestar meu repúdio a instituição denominada CBT – Conselho de Bruxaria Tradicional, pelos motivos que serão expostos no decorrer deste manifesto. Observei a necessidade deste manifesto em função da insistência que esta “instituição” demonstra em denegrir e espalhar mentiras covardes, fundadas em paranóia e narcisismo, valores contrários aos meus e que se tornaram obstáculos para a fruição de um trabalho que realizamos, eu e meus irmãos na Arte, desde 2004 em solo brasileiro.


1 – Em 17 de agosto de 2010, em postagem intitulada “Conceitos - Bruxaria Tradicional”, o autor do blog www.bruxaria-tradicional.blogspot.com, também porta voz e líder deste “conselho”, Ricardo (Draco) Vieira, doravante denominados Draco e CBT, faz questão de mencionar Nicholaj de Mattos Frisvold, meu marido, bem como o falecido Bruxo Tradicional Britânico Andrew Chumbley em seus palpites históricos e teológicos – áreas que não são de sua competência acadêmica ou espiritual, buscando descaracterizar a Bruxaria Tradicional Britânica para iniciar uma campanha sistemática que visa ligá-la ao ecletismo irresponsável e ao satanismo.


2 – A partir de então, buscou criar respostas indiretas a cada uma das minhas postagens, como se cada texto de minha autoria fosse uma provocação direta à sua pessoa e à sua diminuta “instituição”, impondo sua insignificância sobre mim, sempre de forma agressiva. Devo pontuar que não possuo tempo sobrando para dedicar a este “beligerante”, que há anos faz o mesmo com qualquer outro indivíduo ou grupo que clame para si o título de Bruxo Tradicional. É como se, subitamente, ele fosse o proprietário absoluto do título em questão, ou ao menos, a pessoa mais qualificada para julgar – mesmo que mal e porcamente – as práticas alheias, falsificando-as somente pelo fato de não passarem pelo seu escrutínio. É estúpida a idéia de passar pelo escrutínio de quem não segue os mesmos valores que os nossos, nem faz parte de nossas tradições, e sequer possui qualquer linhagem iniciática, que seja, de bruxaria ou paganismo.

3 – Neste processo, “Draco” procurou o apoio de todos os seus parcos contatos, sobreviventes de suas antigas batalhas. Dentre eles alguns que nunca o levaram a sério – graças às infantilidades das campanhas anteriores –, alguns antigos desafetos ou ainda outros que ele julgou desejosos em juntar forças à sua “causa”. De uma campanha de guerra eu particularmente me recordo, pois envolveu um dos primeiros grupos que se denominavam “Bruxos Tradicionais”, o Old Ways, de Gustavo Elias, já em 1998! Gustavo Elias foi vencido pelo desgaste, por conta de guerras estúpidas como esta.

4 – Diante do insucesso e de algumas respostas provenientes destes “convidados à causa”, em 19 de março de 2011, sob o paradoxal título “Pedido de Desculpas aos Ofendidos”, postou a seguinte afirmação: Também achamos muito falho usar da afirmação "eles não me conhecem", pois quem faz comentários grosseiros e pautados do nada não somos nós, alias pouco ou nada precisamos nos respaldar em ordens inciáticas ou autores, pois nossa filosofia é sólida o suficiente para não pedir arrego ou sair pela tangente, e por sinal nós conhecemos sim e temos uma rede para descobrir até onde moram se for o caso. [grifo meu]. Oras, se isto não constitui uma ameaça de invasão de privacidade, para dizer o mínimo, o que poderia significar? No mais, este parágrafo deixa claro a todos que ele, de fato, não possui qualquer linhagem iniciática, nem que seja primária, tampouco possui respaldo acadêmico de qualquer tipo considerado em suas práticas misteriosas da qual só sabemos o rótulo (sempre, sempre o tal rótulo!) . Também fica implícito que é exatamente isto que o incomoda: a nossa existência (minha e de minha família), parece desafiar sua posição no mundo.

Enoque Zedro » Sobre a Tradição

por Rafael Soldan

Trecho: "Quando nos referimos a Tradição, estamos falando de um período que finaliza no Ocidente uns 500 anos atrás, como entendido a partir das reflexões guenonianas. A Tradição é metafísica, ou seja, explica o ontos além da physis. subordinando o poder temporal ao poder espiritual, transmitida por todos esses séculos de forma oral – o que chamamos de Sophia Perenis. Ela é expressa nas lendas e mitos, que não foram modificados ou alterado para condizer com os valores oriundos a partir do Iluminismo, que mostram o caminhar do homem em busca da integralização..."      Leia Mais »

Ophidicus Natura » Uma Invocação a Mãe da Noite

 
 
Ah Lilith!
Bebedora do Sangue do homem nascido de barro. Eu te invoco de coração, alma e mente! Assim Como o Self chega para abraçar o Outro, então que minhas palavras manifestem a Chama-Espírito Essencial que é Teu Ser!

A tí eu sacrifico tudo o que é profano, que a Luz do Eu posse brilhar em Esplendor. Beba profundamente o Sangue daqueles que procuram a escuridão e ilusão. Eu sou um Eremita, cujo caminho é dito pela luz da lanterna cuja chama foi acesa a partir da Primeira Estrela!...
 

Crux Sabbati » Arthame - O Coletor de Sangue

por Adriano Carvalho a.k.a. Draku-Qayin

Trecho: "O Arthame, Arthana, Artanus, Arthany, Artavo, ou como é mais popularmente conhecido, Athame, é a Faca de Conjuração do Feiticeiro. É basicamente, uma faca de fio duplo afiado, de cabo negro. A primeira aparição do termo é encontrada no famoso grimório medieval Clavicula Salomonis (As Chaves de Salomão), e é para ele que devemos nos voltar para realmente conhecer este Instrumento da Magia, ao contrário das suposições errôneas que são veículadas à grosso modo." Leia Mais »

Axis Draco » O que é Bruxaria?


O que é Bruxaria?
A análise de um fenômeno e de uma palavra

por Ghad Arddhu

Trecho: "Como podemos de fato isolar o significado e contexto de uma palavra no presente, ignorando que a mesma não foi utilizada de forma isolada através dessa passagem dos séculos, ou deixando de lado que ela foi o alvo último de perseguições, disputas de poder e até mesmo da derivação natural causada pela reinterpretação em outras culturas? Os meandros da investigação linguística têm, por muito tempo, sido aclamados por autores leigos que falsamente utilizam de tais técnicas de forma completamente parcial e as derivam a bel prazer, atuando de forma intencional e direta com o objetivo de tornarem-se detentores de uma verdade e qualificação irrefutável de forma absoluta." Leiam Mais »

Speculum Celestae » O Diabo Sábio


por Nicolaj de Mattos Frisvold

Trecho: "O papel do Diabo na Bruxaria pode ser um mistério confuso para alguns. Afinal, a imagem do Diabo é velada no mal e na misantropia, e muitas outras denominações feitas pelas igrejas cristãs que se fizeram dependentes dele para sustentar seus evangelhos. Você se volta para Deus porque precisa odiar o mal traduzido no Diabo. O mal, assim como o pecado, é perder o ponto, e conseqüentemente todas as boas intenções dirigidas por uma mente carente de alinhamento com o coração podem se transformar em um ninho do mal, na medida em que evoca vibrações negativas para a vida dos outros e à sua própria."  Leia Mais »

Stella Lupino Del Sud » Luciferianismo X Satanismo ...


LUCIFERIANISMO X SATANISMO
DENTRO DE UMA PERSPECTIVA DA ARTE TRADICIONAL
por Lord Sett

Trecho: "As considerações no que concerne a sutil diferença entre Satã e Lúcifer são as mesmas que difere o Luciferianismo do Satanismo, e isso incorre que, os leigos tendem a confundir as correntes bruxas, da mesma forma como tendem embaraçar sabedoria numa mente laica. Que os satanistas também são bruxos, ninguém pode negar, mas existe uma fina brecha entre sua filosofia, modus operandis, e comportamento “no mundo”, bem como na erudição em si, principalmente com relação à “busca” espiritual e sua finalidade/propósito aplicados..."     Leia Mais »

Diablerie » A Tradição e a Alteridade


A Tradição e a Alteridade
A Compreensão do Princípio Fundamental
da Bruxaria Tradicional

por Qelimath

Trecho: "O preconceito tem sido a forma que os humanos inventaram para não aceitar o potencial criativo divino, geralmente enraizado naquilo que eles não podiam compreender completamente, ou ainda, da forma que eles projetavam o que eles mais odiavam neles mesmos. Esta também é uma forma de incompreensão, tão interna e tão “próxima” que geralmente passa despercebida. O preconceito é, sem dúvida, a mais violenta manifestação de hubris, do orgulho deslocado, do sentimento de superioridade que nos cega aos nossos próprios feios reflexos projetados no “outro”.    
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