Bruxaria Tradicional . com

Este blog é indomado!

Este espaço pertence a uma Rede de “Bruxos Tradicionais” que pretende mostrar o valor das formas de espiritualidades “indomadas”, cujas raízes se perdem no tempo e no mapa, geralmente praticadas por grupos que se conectam em Rede – aqui, ao menos virtual, e muito frequentemente de forma presencial, pelo menos quando a realidade pessoal e em seu torno permite.


Esta rede não busca consenso, e sequer se propõe ser “oficial e institucionalizada”, pelo contrário, busca preservar a identidade de cada indivíduo que se define como “Bruxo Tradicional”, e procura manter-se fiel ao espírito indomado da Bruxaria.

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Ophidicus Natura » A Garrafa das Bruxas

Witch Bottle Discovered; Made to Ward Off Evil Spirits?
NATIONAL GEOGRAPHIC
REINO UNIDO
SET / 2009

Em um sítio arqueológico no Condado de Sttafordshire, Inglaterra, foi encontrada uma witch-bottle, garrafa de bruxa. Pertencente ao século XVII [anos 1600], a peça é de origem alemã. Tem formato e tamanho do que poderia ser uma garrafa de cerveja da época que foi transformada em talismã [objeto encantado] destinado e repelir espíritos malignos.
 
 

A Tradição de Bruxaria Lupínica



por Aethelwulf


A denominada Bruxaria Lupínica é uma ocupação da arte hereditária de tradição Lupino, cujas procedências podem remontar as bruxas de Cantanzaro. As bruxas de Cantanzaro foram o berço do conhecimento e introdução de Franchesca Loria, que compartilhou sua arte com a irmã Mariana. Esta, ao casar-se com S. Lupino no período da imigração italiana ao Brasil, não tinha com quem dividir sua arte e ofício nesse país, e os conservou para sua família, de onde todos últimos domingos de cada mês se reuniam em sua casa no interior de São Paulo.... Leia Mais



© 2006, Aethelwulf. Proibida a reprodução total ou parcial da obra sem a prévia autorização por escrito do autor - Lei Federal 9.610/98. www.congrega-lupino.net/

Diablerie » Reflexões sobre Identidade, Alteridade e Conformação

por Qelimath
Um bebê recém-nascido não experimenta qualquer limite entre si e o mundo, exceto uma confusa gama de sensações internas e externas. Com o tempo, o bebê aprende que o bico do seio da mãe não é uma extensão de si, e passa assim a definir os limites entre seu próprio corpo e os estímulos externos. Quando cresce um pouco mais, esta criança aprenderá que ela convive com outros seres que têm pensamentos e sentimentos similares aos seus próprios. Assim, todos nós crescemos enraizando o nosso próprio senso de identidade na simbiótica relação do que “o outro” é ou não é.

O papel da Tradição perene é o de servir ao ser humano como uma ferramenta maturação, na definição de sua identidade no mundo, combatendo o olhar condenatório à alteridade através da compreensão da dimensão espiritual de si mesmo, ou seja, internalizando e fortalecendo o self. Sem esta estrutura, o self tende a se perder na validação ou invalidação da alteridade para se definir, e parte para a busca do conforto social como uma ferramenta de conformação dos “outros” de acordo com seus próprios padrões.

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Ophidicus Natura » A Peregrinação

por Federico Gonzales
A aventura do Conhecimento se descreve muitas vezes como uma viagem ou peregrinação. "Uma viagem de mil milhas começa ante teus pés". Essencialmente, a peregrinação se relaciona com a busca do Centro do Mundo, onde se estabelece a comunicação interna com os estados superiores do próprio ser. Trata-se de atingir a Pátria Celeste, que é a verdadeira morada do homem, pois, como mencionam diversas tradições, o homem é um estrangeiro nesta terra. A palavra "peregrino" não quer dizer senão isso: estrangeiro. "Vós não sois deste mundo"...

Enoque Zedro » Sede passantes

Caro irmão,

'Sede passantes.' – Evangelho de Tomé

O que significar, dentro da Arte, ser passante? Na filosofia grega, o pré-socrático Heráclito demonstra que nada no cosmos é estático:

“Tudo flui, nada persiste e tampouco permanece o mesmo”.

Esse é o grande mistério da Arte, e o ponto central do mistério de Caim,vindo mostrar que é preciso passar, não estar estático, mas vagar pelo deserto de Nod.

É aí que reside o trabalho do Diabo na vida da bruxa, mostrar que ela é um ser passante. A Roda da Fortuna gira, e a bruxa não pode se apegar “as coisas desse mundo”. Assim, o Diabo abala as estruturas da bruxa, justamente para não deixar nada estático, e fazê-la entender que “ela não é desse mundo”...
 

Enoque Zedro » A Terra dos Ossos da Lua

Por todo o mundo é difundida a crença primitiva de que, a alma se separa do corpo durante o sono e só volta à ele no momento do despertar. Essa crença implica no reflexo das tribulações da alma fora do corpo, um mundo paralelo que pode trazer a doença e até a morte ao ‘sonhador’.
O bruxo precisa saber conduzir sua alma por entre os jardins escuros e frios que habitam as esferas de ação do mundo dos Espíritos. Portanto, na imaginação popular esse Espírito que se desprende do corpo par vagar por outras realidades, não é um ser a parte de seu corpo material, por isso é conhecido como ‘o outro’, ‘eu duplo’, ‘corpo de sonho’, ‘a sombra’ e etc. Muitos são os nomes que o espírito do sonhador recebe ao se desprender de seu corpo, porém sua autonomia e liberdade está diretamente ligada a Arte Sem Nome...
Imagem: Henri Rousseau - The Dream (1910)

Crux Sabbati » O Hino Órfico para a Noite

NOITE, deusa da origem, fonte de doce repouso,
De quem no princípio ambos, os Deuses e os homens surgiram,
Ouça, santificada Vênus, enfeitada com luz estelar,
No profundo silêncio noturno habitando a Noite Sombria!
Os sonhos e casos brandos freqüentam teu séquito fusco,
Contente com a alongada escuridão e temerosa tensão...
Imagem: Dulac, Dreamer Circle

Diablerie » O Cálice Envenenado

por Gavin Semple

Recentemente, Robert Cochrane, Magister do Clan of Tubal-Cain, atingiu o status de ícone na Arte, e numerosas histórias circularam sobre as circunstâncias de sua morte.

A versão geralmente aceita parece ser de que ele teria se suicidado ritualisticamente usando Beladona no Solstício de verão em 1966, em um resgate da morte do Rei Divino, um sacrifício voluntarioso para a remissão de seus próprios erros, daqueles do seu próprio povo, e para assegurar a fertilidade de seu domínio. Que retrato essa idéia do ‘suicídio ritual’ de Cochrane nos traz? Talvez vejamos uma figura de túnica, prostrado no círculo ritual, lábios escurecidos, olhos fixos em alguma visão no além, dedos ainda prendendo o chifre com a bebida envenenada, para sempre paralisados? Que imagem você tem da cena?

A morte de um bruxo aparentemente automartirizado gera miríades de perspectivas contrastantes.

Algumas destas perspectivas podem servir para cristalizar um efeito altamente glamouroso que age como um veículo para o trabalho individual, enquanto outras podem ser prejudiciais ao trabalho, desviando atenção para especulações infrutíferas e, talvez, para um romantismo descabido. O intento deste ensaio é oferecer fatos com os quais o interessado em Cochrane e seu legado possa temperar suas próprias crenças sobre sua morte e suas implicações. Leia Mais »
 
 
Leia também:
 

Stella Lupino Del Sud » Guénon e o Tradicionismo

por Lord Sett
É bem verdade que o público que lê Guénon, são os intelectuais, os eruditos, os sábios, que demoram nos estudos mais de 5 anos para cada livro a fim de compreender o tradicionalismo proposto pelo autor enquanto visão de mundo, que se concentra num único ponto entre as tradições lineares.

Em seu Introdução geral do estudo das doutrinas hindus (1921),Guénon apresenta seus princípios: recusa do método histórico-crítico, respeito pela Tradição e pela ortodoxia das idéias, pela regularidade dos ritos, oposição e complementaridade do exoterismo e do esoterismo.... Leia Mais »

Livro » Craft of the Untamed

 por Nicholaj de Mattos Frisvold
 
Em Inglês
(embreve em Português)
 
The Craft of the Untamed é publicado para apresentar os principais pilares da Bruxaria Tradicional. Sua premissa é que uma tradição propriamente é definida como uma unidade infinita. Exteriormente a tradição carrega uma grande diversidade através de diferentes terras e espíritos. A Bruxaria Tradicional é encontrada em várias irmandades e grupos através do mundo. Mesmo assim é possível discernir vários temas harmoniosos compartilhados. Estes temas são a terra, a encruzilhada, a morte, a noite e a Montanha de Vênus. A bruxaria está onde um sangue humano e angelical se misturam para formar uma genealogia especial que deu forma à imagem arquetipica da bruxa.

Bruxaria Tradicional é em grande parte uma arte camponesa. Esta “magia negra” são trabalhos da terra e o solo negro com todo seu mistério da morte, crescimento e mudança. Este livro visa apresentar a Arte livre de obscurações desnecessárias. Tenho me esforçado em revelar a riqueza da tradição conforme ela flui através do tempo e dos espaços geográficos.

O leitor irá apreciar e entender as artes sábias, ambas infernais e celestiais; os poderes esgrimidos pelos habitantes da noite serão acessíveis; e você irá para valorizá-los por sua beleza e poder.

Conteúdo: Prefácio por Shani Oates / Introdução / Na Encruzilhada dos Mundos / Magia Salomônica / O Sangue dos Ossos Vivos / Dentro da Montanha da Dama Vênus / O Vínculo de Eros / A Arte da Tradição Eterna / Dentro do Véu da Noite / Contra a Corrente.

+ Nicholaj de Mattos Frisvold é um antropólogo e psicólogo com uma inclinação para a metafísica das fés e cultos de uma genealogia tradicional. Ele é um especialista nas obras de Marsilio Ficino, e é um astrólogo tradicional praticante. Ele tem sido profundamente envolvido no mundo oculto com suas ordens e irmandades desde os anos 80. Desde a virada deste milênio ele descartou a maioria do ocultismo moderno em favor de um enfoque em formas tradicionais de culto e fé, Européias e Africanas. Seu envolvimento com Bruxaria Tradicional guia a esta apresentação dos temas da Arte. Ele é um Irmão jurado do Clã de Tubal Caim e Magister do Lilium Umbrae Cuveen, seu grupo parente no hemisfério sul.
 
 
RETIRADO DE CRUX SABBATI

Crux Sabbati » Um Chamado para Azhazhael e seus Sátiros

POR DRAKU-QAYIN

Olá Peregrinos,

Trazemos hoje este belíssimo Chamado ao Anjo-Bode, escrito por meu amigo Patrick, e traduzido especialmente para o Crux Sabbati.

Azhazhael, Azazil ou Azazel é uma das formas do Anjo do Sangue-Bruxo nos conclaves da Bruxaria Tradicional, o portador da linhagem mística em diversos clãs da Arte Tradicional.

Agradeço a Patrick por esta bela manifestação artística e pela permissão de reproduzi-la aqui em língua portuguesa. Quem desejar conhecer mais sobre seu trabalho, recomendamos seu blog Sorcerous Transmutations.

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