Diablerie » Reflexões sobre Identidade, Alteridade e Conformação

por Qelimath
Um bebê recém-nascido não experimenta qualquer limite entre si e o mundo, exceto uma confusa gama de sensações internas e externas. Com o tempo, o bebê aprende que o bico do seio da mãe não é uma extensão de si, e passa assim a definir os limites entre seu próprio corpo e os estímulos externos. Quando cresce um pouco mais, esta criança aprenderá que ela convive com outros seres que têm pensamentos e sentimentos similares aos seus próprios. Assim, todos nós crescemos enraizando o nosso próprio senso de identidade na simbiótica relação do que “o outro” é ou não é.

O papel da Tradição perene é o de servir ao ser humano como uma ferramenta maturação, na definição de sua identidade no mundo, combatendo o olhar condenatório à alteridade através da compreensão da dimensão espiritual de si mesmo, ou seja, internalizando e fortalecendo o self. Sem esta estrutura, o self tende a se perder na validação ou invalidação da alteridade para se definir, e parte para a busca do conforto social como uma ferramenta de conformação dos “outros” de acordo com seus próprios padrões.

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